'Vivia em torno da igreja, da família e da música', diz família sobre militar morta em quartel no DF
Feminicídio: militar morta em Brasília 'vivia pela igreja, família e música' Segundo a família da cabo Maria de Lourdes Freire Matos, de 25 anos — morta ...
Feminicídio: militar morta em Brasília 'vivia pela igreja, família e música' Segundo a família da cabo Maria de Lourdes Freire Matos, de 25 anos — morta em um quartel, em Brasília, nesta sexta (5) —, a jovem tinha muitos planos para o futuro e estava focada em concurso público (veja vídeo acima). "Ela era uma pessoa extremamente reservada, uma pessoa muito simples, muito educada, de origem humilde. Ela vivia em torno da igreja, da família e da música", disse o familiar para a TV Globo neste domingo (7). ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 DF no WhatsApp. O suspeito do feminicídio contra Maria de Lourdes, e de atear fogo no quartel onde o crime aconteceu, é Kelvin Barros da Silva, de 21 anos. Ele está preso desde a manhã de sábado (6), após confessar o crime. Segundo o delegado da 2ª Delegacia, Paulo Noritika, o suspeito já apresentou quatro versões diferentes sobre a motivação do crime, nenhuma delas com provas concretas. A Polícia Civil disse que, nesta segunda-feira (8), deve ouvir novos depoimentos dos colegas de trabalho de Maria de Lourdes. Leia aqui o que se sabe sobre o caso. Veja quem era a vítima. Suspeito ficará preso por tempo indeterminado. Caso é investigado pela polícia e Exército Maria de Lourdes Freire Matos, de 25 anos, foi encontrada morta após incêndio no quartel do Exército no DF reprodução O caso é investigado pela Polícia Civil e pelo Exército, em inquéritos separados. Após confessar o crime em interrogatório na 2ª Delegacia, Kelvin Barros da Silva foi levado para o Batalhão de Polícia do Exército de Brasília. Em audiência de custódia no sábado (6), a Justiça do Distrito Federal decidiu converter a prisão em flagrante de Kelvin em prisão preventiva. Ele continuará preso por tempo indeterminado. O caso pode ser transferido para a Justiça Militar. O juiz federal Francisco Veras informou em uma decisão que vai comunicar o Tribunal do Júri do TJDFT sobre a competência da corte militar. Para o magistrado, o fato de o crime estar previsto no código militar, ter sido praticado por militar da ativa e dentro de uma unidade militar faz com que o caso não possa continuar na Justiça comum. Além do processo criminal, o soldado kelvin agora também responde a um processo administrativo disciplinar que pede sua expulsão das forças armadas. Leia mais notícias sobre a região no g1 DF.